O oxigénio, direta ou indiretamente, determina os fenómenos experienciados pelo vinho durante o estágio em barrica. Os trabalhos publicados até ao momento não estabelecem conclusões definitivas sobre o efeito das barricas de carvalho no vinho.
Nos últimos anos, o grupo de investigação UVaMOX tem focado o seu trabalho no estudo dos diferentes aspetos que determinam a entrada de oxigénio na barrica. Foi analisada a cinética da permeabilidade ao oxigénio das barricas de carvalho novas, com 1 ano, e foi estabelecido um intervalo, não constante, de transmissão de oxigénio anual de uma barrica.
Foi utilizada a tecnologia imagem-oxigénio para estudar as dinâmicas do oxigénio com as madeiras, o que permite a visualização do transporte do oxigénio através da água saturada na madeira húmida, tendo-se confirmado que a madeira de carvalho francês é permeável ao oxigénio.
Foram ainda realizadas filmagens da formação do espaço livre ou espaço de cabeça (headspace) no interior da barrica, monitorizando o que o vácuo origina para cada tipo de madeira de carvalho.
Os resultados mostram que a classificação das aduelas de madeira fresca em tanoaria tem efetivamente permitido produzir barricas com permeabilidade ao oxigénio mais baixa ou mais elevada. Foi também confirmado que os processos de tosta e vergatura das aduelas são importantes na redução da permeabilidade ao oxigénio da madeira de carvalho, utilizada na produção de barricas.
Finalista do prémio internacional OENOPPIA 2015.
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