Foi estudada a relação das características sensoriais do vinho e o estado hídrico da vinha *Vitis vinifera* L, cv. Cabernet Sauvignon. Diversas vinhas de Cabernet Sauvignon em Napa Valley [Califórnia, Estados Unidos] foram sujeitas a três modalidades de irrigação com o sistema gota-a-gota: irrigação mínima (sem irrigação, a menos que o potencial hídrico foliar ao meio dia baixasse para valores abaixo dos -1.6 MPa), irrigação standard (32 l de água/vinha/semana), e irrigação dupla (64 l água/vinha/semana). A modalidade de irrigação mínima produziu potenciais hídricos foliares ao meio-dia significativamente inferiores aos produzidos pelos outros tratamentos durante toda a estação. Os rendimentos médios de produção variaram de 15.0 a 21.7 t/ha. A análise descritiva efectuada aos vinhos, demonstrou diferenças significativas em diversas características sensoriais, assim como a análise de variância dos resultados obtidos. A análise de variância e a análise das principais características sensoriais mostraram que os vinhos provenientes da modalidade de irrigação mínima apresentaram aromas mais pronunciados de groselha/amora, de compota, frutos/uvas secas, e na boca um maior aroma de fruta que nos vinhos provenientes das outras modalidades de irrigação. Os vinhos provenientes da modalidade de irrigação standard foram apresentados como tendo mais características vegetais, aroma de pimenta, pimenta preta e adstringência do que os vinhos provenientes da modalidade de irrigação mínima. Concluímos que o défice hídrico na vinha permite produzir vinhos mais frutados e com menos características sensoriais vegetais do que no caso das vinhas com estado hídrico elevado.
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