Neste estudo pretende-se avaliar as semelhanças existentes entre 11 castas antigas cultivadas no Alentejo e 3 populações de Vitis vnífera spp sylvestris (Gmel) Hegi recentemente detectadas na mesma região. Assim, caracterizam-se as castas e as populações selvagens através de medições lineares na folha adulta. Para a comparação entre as duas subespécies de vitis vinífera L. foram utilizados métodos de taxonomia numérica. A comparação entre as castas cultivadas e a videiras selvagens mostrou que é possível distingui-las através dos parâmetros utilizados na caracterização ampelométrica. Esta distinção decorre principalmente no recorte da folha adulta e no tamanho do lóbulo C consequentemente no grau de abertura do seio peciolar. Verificou-se também que a casta Marufo apresenta maior semelhança com as plantas da população silvestre de Castelo Branco do que com as castas cultivadas. Pode ainda concluir-se que, as videiras sylvestris possuem seio peciolar mais aberto e folhas mais pequenas que as variedades cultivadas. (Aconselhamos a leitura do texto integral. Titulo original: COMPARAÇÃO AMPELOMÉTRICA DE POPULAÇÕES DE VITIS VINIFERAL E DE CASTAS ANTIGAS DO SUL DE PORTUGAL)