A quantificação da podridão cinzenta (BBR) em uvas brancas, causada por Botrytis cinerea, é tipicamente realizada por inspeção visual da zona onde se encontram os cachos de uva afetados.
A estimativa visual foi comparada com quatro métodos de quantificação: análise digital de imagens, espectroscopia de infravermelho próximo (NIR) e infravermelho médio (MIR) e a reação em cadeia da polimerase quantitativa em tempo real (RT-qPCR).
Observou-se que a estimativa visual apresenta uma variação significativa (p <0,05) entre os indivíduos responsáveis pelo controlo visual. Foi desenvolvido um programa para análise de imagem (RotBot) para medir/determinar/quantificar a intensidade da BBR a partir de imagens digitais dos cachos.
Foi também aplicado um método quantitativo de reação em cadeia de polimerase em tempo real modificado para aplicação em uvas com sobrematuração. Todos os métodos de quantificação mostraram uma relação significativa (p <0,05) com a estimativa visual.
A NIR e MIR requer calibração adicional para quantificar com precisão a BBR de baixa intensidade. O método de RT-qPCR foi muito preciso, contudo não é adequado para o uso rotineiro na vinha. RotBot demostrou ser a alternativa mais adequada e prática para a estimativa visual que não requer equipamento especializado.
O programa RotBot é uma alternativa adequada que pode ser aplicada no imediato na quantificação objetiva da intensidade de BBR em uvas brancas. Este programa poderá ser melhorado através da sua aplicação em dispositivos móveis para uma deteção rápida na vinha, facilitando a aquisição dos dados nas adegas.
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