A nova OCM (Organização Comum de Mercado) criou uma nova regulamentação vitivinícola onde são autorizadas novas práticas enológicas. A desalcoolização parcial faz parte destas práticas mas a redução alcoólica é limitada a -2%vol. Esta necessidade de prática muito apoiada pelos profissionais de Languedoc leva a uma conclusão: as políticas de qualidade seguidas na vinha conduziram à elaboração de vinhos mais concentrados, com aromas mais expressivos, mas frequentemente mais ricos em álcool e por vezes de forma excessiva. Ensaios à escala real foram levados a cabo, desde 2004, com o objectivo de diminuir o teor final de álcool dos vinhos conservando sempre as características de uma colheita com boa maturação. Actualmente, as técnicas industriais testadas são: a redução do teor de açúcar dos mostos por tecnologia de membranas, osmose inversa ou nanofiltração aliada quer à destilação ou a um permutador de membranas. Outras alternativas a longo termo estão também a ser estudadas em colaboração com o INRA (Institut Scientifique de Recherche Agronomique), como o material vegetal, as indicações técnicas para o processo de fermentação ou ainda as estirpes de levedura.
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