O doseamento do Zinco (Zn) em vinhos justifica-se pelo seu potencial efeito tóxico sob o organismo humano e ainda por se encontrar na origem de acidentes de estabilidade físico-química. No presente artigo, é apresentada a descrição e caracterização intralaboratorial do método de determinação analítica do teor total de Zn em vinhos por espectrofotometria de absorção atómica com chama. A praticabilidade, especificidade, modelo matemático da curva de calibração, limites analíticos, taxas de recuperação e aplicabilidade, repetibilidade e reprodutibilidade intralaboratorial, são algumas das características avaliadas, tendo sido utilizados vinhos brancos, tintos e licorosos para o seu estudo. O método analítico, de elevada especificidade, permite quantificar teores superiores a 0,1mg/L, com elevada precisão (CVr <3,0%; CVr <8,5%). A curva de calibração que descreve a gama de trabalho (0 a 2 mg/L) apresenta desvio à linearidade, sendo representada por um polinómio de 3º grau (y = a + bx + cx2 + dx3). As taxas de recuperação determinadas nos diversos vinhos variam entre 83,09% e 101,06%. (Aconselhamos a leitura do texto integral. Titulo original: DETERMINAÇÃO DO ZINCO EM VINHOS POR ESPECTOFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATÓMICA COM CHAMA. VALIDAÇÃO DO MÉTODO DE ANÁLISE. Através da Estação Vitivinícola Nacional – inia.evn@oninet.pt – pode obter informação para subscrição).