O vinho é uma fonte rica em antioxidantes dietéticos devido ao seu índice de compostos fenólicos. A finalidade deste trabalho é avaliar o impacto de determinadas práticas enológicas na actividade antioxidante dos vinhos. As práticas enológicas incluíram a maceração de vinhos tintos, pressão de prensagem de vinhos brancos, clarificação com albumina ou gelatina e filtração por membrana em ambos os tipos de vinhos. Uma vez que ainda não há aceitação de um método padrão para avaliar a actividade antioxidante dos vinhos, foram aplicados e adaptados os seguintes métodos: oxigénio radical e capacidade de absorvância (ORAC), o ácido 2,2-azinobis- (3-etilbenzotiazolina) o ácido-6–sulfónico (ABTS) e o 1,1-difenil-2-picrilhidrazil (DPPH). O aumento de pressão aumentou também a actividade antioxidante dos vinhos brancos. O tempo da maceração teve um efeito positivo no potencial antioxidante dos vinhos tintos, e variou com o tipo de casta (Tempranillo, Syrah, Cabernet Sauvignon). Os tratamentos de clarificação não afectaram a composição fenólica ou a actividade antioxidante dos vinhos. A informação obtida pode ser usada para obter vinhos com maior capacidade antioxidante. Aconselhamos a leitura integral do artigo. Título original: Influence of enological practices on the antioxidant activity of wines.

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