O 2,4,6-Tricloroanisol (TCA), que é uma das principais causas de contaminação da rolha de cortiça no vinho engarrafado, já está presente na casca dos sobreiros em concentrações que podem contribuir para a maioria destas incidências de contaminação. São conhecidas outras fontes de TCA pós-colheita e podem juntar-se ao TCA da cortiça proveniente da floresta. Foram examinadas ambas as origens de TCA na casca na floresta, e os meios pelos quais se pode acumular TCA adicional nas rolhas durante o fabrico. O TCA pode originar-se a partir do 2,4,6-triclorofenol (TCP) produzido a partir do fenol que ocorre naturalmente e do cloro dos produtos de higiene, de limpeza, e da água habiituais. Além disso, os clorofenóis sob a forma de biocidas têm-se acumulado no ambiente devido às enormes quantidades utilizadas anteriormente deste tipo de produto – o TCP é uma impureza secundária dos biocidas de pentaclorofenol e um aditivo principal noutras preparações. Demonstrou-se que os clorofenóis foram utilizados na gestão de pragas da floresta antes das restrições à utilização desses materiais. Neste estudo foram considerados os factores que afectam a absorção e a perda de TCA pela casca na árvore e pelas rolhas durante a produção e através das suas utilizações no engarrafamento do vinho. Aconselhamos a leitura do texto integral Título original: Origin and fate of 2,4,6-trichloroanisole in cork bark and wine corks