Neste artigo, foi observada a produção de aminas biogénicas, a histamina, a putrescina, a tiramina e a cadaverina por 90 estirpes isoladas de Oenococcus oeni em diversas adegas situadas em Castilla-La Mancha (Espanha) durante a fermentação maloláctica. A capacidade das aminas biogénicas para produzirem estirpes foi qualitativamente analisada com agar. De seguida, a produção de aminas em meio sintético e no vinho foi determinada a presença nas estirpes de genes da histidina, da ornitina e a tirosina decarboxilase. Apenas duas estirpes foram capazes de produzir a histamina e a putrescina ambas em meio sintético ou no vinho. A presença de genes correspondentes nestas estirpes também foi confirmada. Estes resultados sugerem que O. oeni não contribui de forma significativa para a concentração global de aminas biogénicas dos vinhos. O principal contributo deste trabalho é o isolamento de uma estirpe de O. oeni que produz a putrescina, que protege o gene da ornitina, porque este gene parece estar raramente presente no genoma de O. oeni. Aconselhamos a leitura do texto integral. Título original: “Biogenic Amine Production by Oenococcus oeni Isolates from Malolactic Fermentation of Tempranillo Wine”