Quando se fala, cada vez mais, de agricultura sustentável, coloca-se inevitavelmente a questão do futuro dos produtos fitossanitários. Assim, em 2002 foi elaborada pela Comissão Europeia uma estratégia temática respeitante á «utilização sustentada de pesticidas». Esta estava prevista no 6º programa de acção a favor do ambiente (6º PAA), adaptada pelo Parlamento Europeu em Julho de 2002 e que cobre o período de 2002-2011. Foi então elaborado um relatório sobre a situação actual da utilização de produtos fitossanitários no seio da Comunidade Europeia. Este relatório evidencia que a união Europeia, com cerca de 320.000 toneladas de substâncias activas, vendidas anualmente, representa ¼ do mercado mundial. A França é o principal país visado uma vez que é o segundo utilizador a nível mundial – a seguir aos Estados Unidos –, representando a fileira vitícola francesa 50% da procura agrícola francesa em tonelagem. Face a esta situação, um certo número de medidas são propostas pela Comissão, com o objectivo de reduzir os riscos para a saúde pública e o ambiente, ligadas à utilização dos produtos fitossanitários. Elas visam, de forma geral, uma «redução global da utilização e da dependência em relação aos pesticidas».
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