Neste período estival dedicado ao “farniente”, quero contar-vos uma experiência gustativa repleta de emoção vivida em Procida, uma das três ilhas (com Capri e Ischia) da baía de Nápoles. Não é necessário relembrar que Itália é um país com uma gastronomia de reputação mundial. Na região de Campania, a pizza, as massas de marisco e o peixe são as especialidades locais. Nada mais natural do que acompanhar estes deliciosos pratos com um vinho branco, sob o caramanchão em frente ao Vesúvio. Aqui, a minha cultura báquica e a minha preferência por vinhos bastante vivos e reduzidos fazia-me temer o pior sob climas tão pouco compatíveis com a produção deste tipo de branco. Receio este que aumentou ainda mais quando fomos comprar à mercearia da esquina um vinho branco da ilha e o merceeiro nos trouxe, dos fundos da mercearia, garrafas de plástico de água mineral cheias de um líquido de cor dourada. Qual não foi o meu espanto quando, na prova, descobri um vinho fresco e frutado que se bebe como limonada (na ordem dos 8 ou 9% de álcool, não mais), um daqueles vinhos dos quais se podem beber litros (sem esquecer que o consumo de álcool deve ser moderado, como todos dizem) sem ficar com tremuras. Um vinho como o que fazia e consumia o meu avô antes de ir trabalhar para o campo. Viva o vinho das férias, viva o vinho da minha infância. Para os enólogos curiosos, este delicioso vinho é produzido a partir de uma casta chamada Falanghina (http://fr.wikipedia.org/wiki/Falanghina). Para os profissionais do marketing à procura de um mercado, há uma procura para este tipo de vinho, ainda que algumas experiências anteriores não se tenham concretizado num sucesso comercial.
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