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Estratégias adaptativas da videira ao clima mediterrânico

infowine.forum 2018 | Poster

Ivo Oliveira1, Ricardo Xavier2, Sílvia Afonso1, Sara Bernardo1, Raquel Veiga2, Sérgio João2, Maria Cristina Morais1, Frank S. Rogerson3, Fernando Alves3, Berta Gonçalves1

1Centre for the Research and Technology of Agro-Environmental and Biological Sciences. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, 5000-801 Vila Real

2Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, UTAD, Quinta de Prados, 5000-801 Vila Real, Portugal

3Symington Family Estates. Quinta do Bomfim. 5000-060 Pinhão. Portugal

Corresponding author: ivo.vaz.oliveira@utad.pt

As mudanças previstas no clima futuro indicam que condições climáticas ainda mais severas se irão registar na Região Demarcada do Douro (DDR), já caracterizada por altas temperaturas e chuvas reduzidas. Essas mudanças poderão resultar em perdas produtivas e económicas, se não forem levadas a cabo medidas para mitigação do stresse estival. A selecção de variedades e porta-enxertos mais adequados é uma das medidas para minimizar essas perdas. Assim, foram estudadas combinações de quatro variedades (Tinta Barroca - TB, Tinta Roriz - TR, Touriga Franca - TF e Touriga Nacional - TN) em quatro porta-enxertos (Rupestris du Lot, R110, 1103P e 196-17 Cl), considerando as suas estratégias adaptativas para o stresse estival, durante 3 anos (2013 a 2015). Os parâmetros avaliados incluem características morfo-anatómicas e bioquímicas foliares, avaliação das trocas gasosas foliares, bem como registo da produtividade e vigor das videiras. Vários mecanismos de adaptação foram encontrados, como alterações nas características morfo-anatómicas, mas também ajuste osmótico, ou ainda parâmetros bioquímicos mais adequados. O resultado mostra uma complexa interacção entre variedades e porta-enxertos, que deve ser considerada na instalação de novas vinhas. De uma forma geral, a combinação TR x 110R parece ser a mais apropriada, pois apresenta um comportamento fisiológico semelhante às outras combinações, e ainda aumento do peso dos cachos e da produtividade. Pelos mesmos motivos, e em relação às demais variedades, cabe destacar as combinações TB x 110 R, TF x 1103 P e TN x Rupestris du Lot.

Palavras-chave: Vitis vinifera; Variedade; Porta-enxerto; Morfologia foliar; Bioquímica foliar; Trocas gasosas foliares; Stresses abióticos; Região Demarcada do Douro

Publicado em 29/01/2019
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