Em alguns vinhos tintos é possível detetar uma nota aromática indesejável chamada "defeito floral", produzida por grandes volumes de folhas e pecíolos (MOG - Material que não uvas) introduzidos durante a vindima mecânica. Pensa-se que os compostos voláteis responsáveis são principalmente terpenos, norisoprenoídes e ésteres.
O objetivo deste trabalho foi estudar os compostos voláteis e os seus precursores glicosídicos responsáveis ??por este defeito floral, e explorar o limiar de concentração acima do qual este defeito se manifesta.
Foram avaliadas diversas estratégias de vindima (colheita manual, colheita mecanizada, eliminação de folhas pré-vindima, mesa de seleção ótica) em função da sua capacidade para afetar negativamente a sensação gustativa e aromática do vinho. Foram igualmente estudados possíveis efeitos interativos entre os níveis MOG e a estirpe de levedura.
Artigo extraído da apresentação de Andrew Reynolds na 12ª edição do Enoforum, 21 a 23 de maio de 2019 , Vicenza, Itália
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