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EFEITO DO VINHO TINTO E DE EXTRACTOS DE VINHO TINTO NOS FACTORES DE RISCO CARDIOVASCULARES.

S Hansen, P Marckmann, L O Dragsted, I -L Finné Nielsen, S E Nielsen et M Grønbæk , European Journal of Clinical Nutrition (2005) 59, 449 455

Alguns estudos epidemiológicos evidenciaram um menor risco de doenças cardiovasculares entre consumidores de vinho do que entre consumidores de outras bebidas alcoólicas. O objectivo deste estudo – levado a cabo por equipas dinamarquesas – foi o de comparar o efeito do vinho tinto com compostos não alcoólicos do vinho tinto e com um placebo nos factores conhecidos de risco cardiovasculares. Uma amostra compreendendo 69 homens e mulheres de 38 a 74 anos foram submetidos de forma aleatória aos seguintes regimes: 1- vinho tinto (300 mL/dia para os homens, 200 mL/dia para as mulheres), 2 – Água + tabletes de extracto de vinho tinto (dose equivalente ao grupo 1), 3 – Água+ tabletes de extracto de vinho tinto (correspondendo a uma meia-dose), 4 – água + tabletes placebo. Todas as outras fontes de álcool ou de antocianas foram proscritas. Um certo número de parâmetros do plasma sanguíneo, a pressão do sangue e o peso dos indivíduos foram determinados e quantificados antes e depois da intervenção. O consumo de vinho manifestou-se por um aumento significativo de 11 a 16% do colesterol HDL («bom» colesterol) em jejum, e uma diminuição de 8 a 15 % de fibrinogenes em jejum, por comparação ao consumo correspondente de água . Não foram encontradas diferenças significativas nos outros parâmetros determinados, nomeadamente o colesterol LDL, a pressão sanguínea e a actividade coagulante VII (FVIIc). O consumo do vinho foi também acompanhado de um aumento relativo da massa corporal correspondendo certamente à energia proveniente da absorção do composto “álcool”. Em conclusão, um consumo moderado de álcool durante 4 semanas é acompanhado de evoluções favoráveis das taxas do bom colesterol e de fibrinogene, em comparação com um consumo de água, com ou sem extractos de vinho tinto. O impacto do vinho sobre os factores determinados como de riscos cardiovasculares parece ser explicado à primeira vista pelo efeito do álcool. Investigações posteriores sugerem que as diferenças de risco cardíaco associadas ao vinho por oposição a outros álcoois explicam-se mais por outros parâmetros do modo de vida destes consumidores de vinho do que pelos teores em compostos não-alcoólicos do vinho tinto. Um placebo é uma substância inerte, ou cirurgia ou terapia "de mentira", usada como controlo numa experiência, ou dada a um paciente pelo seu possível ou provável efeito benéfico. Aconselhamos a leitura integral do artigo. Título original: Effect of red wine and red grape extract on blood lipids, haemostatic factors, and other risk factors for cardiovascular disease.

Publicado em 28/10/2005
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